Espaços com história III [Casa SERBAM]

Tu moras no sobrado que dá para o largo e vais até à Praça mais as tuas amigas enquanto a banda toca peças estafadas. O moço Poeta que de ti se enamorou um dia de-repente fugiu como uma sombra.   (António Nunes) Um dos sobrados que dá para a Praça do Albuquerque mantém a traça arquitetónica …

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Espaços com história II [A reitoria da Universidade de Cabo Verde]

A cidade da Praia vai-se embelezando, num ritmo que quem a viu há cinco anos vem encontrar grandes diferenças. Está quase concluída a praça Luís de Camões enquadrada pelo moderno edifício do Centro de Estudos, pela Escola Dr. Oliveira Salazar, Cinema e Biblioteca. Ronda pelas ilhas. (O Arquipélago, de 20 de outubro de 1966)  De …

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Histórias da educação na literatura VI [Djunga, de Henrique Teixeira de Sousa]

No primeiro capítulo de Djunga, na companhia de “Inocência, vestida com um casaquinho de malha, na cabeça um lenço de seda, e de Hélder de pulôver, de braço dado”1, chegámos à Escola Técnica “que repousava do rebuliço diurno”. “O antigo director, que vivia agora em Portugal, era dado à animação cultural, promovendo palestras e récitas …

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Histórias da Educação na Literatura V [Os flagelados do vento leste de Manuel Lopes]

Ao reler um clássico da literatura cabo-verdiana – Os flagelados do vento leste, de Manuel Lopes – deparei-me com a professora Maria Alice, “abandonada no morro do Norte do Meio” na ilha de Santo Antão. Ficção «A professora Maria Alice era boazinha, não maltratava os meninos. Todo o mundo gostava dela. (…) O posto de …

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História da Educação na Literatura IV [Capitão de mar e terra (1984, de Henrique Teixeira de Sousa]

Na historiografia da educação em Cabo Verde, de onde em onde, aparecem referências a uma figura solitária e muito esquecida no universo do professorado: o explicador. Por definição, os explicadores são homens e mulheres que praticam um ensino paralelo e suplementar ao sistema educativo oficial como atividade informal e privada. Este ofício, ainda hoje presente, …

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Histórias da educação na literatura III [Chiquinho de Baltasar Lopes e Alma de Manuel Alegre]

Após ler num ápice o romance Alma de Manuel Alegre, senti o impulso de reler Chiquinho de Baltasar Lopes. Assim fiz. Porquê esta compulsão (in)consciente? Talvez pelas similitudes temáticas: registos autobiográficos de memórias da infância em contextos históricos que o mundo ficcional recuperou do mundo real. Caleijão e Alma Nas duas obras recuperei as vivências …

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Histórias da Educação na Literatura II [Domus Mater, de José Lopes]

Hoje, do nosso antigo Seminário Só resta em seu conjunto o edifício, Que se ergue como o altar do sacrifício, Mas de Mória passando a ser Calvário... Da descrença de um tempo ingrato e vário A sua queda é um eloquente indício. Que ao menos, desse Altar, a Deus propício Suba a chama dum círio …

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Histórias da educação na literatura I [Muminha vai para a escola, conto de Baltasar Lopes]

Nota prévia: Regresso ao convívio dos leitores com [re]cortes na literatura de histórias e cenas reais da educação em tempos idos. Subvertendo a premissa que a história se faz com documentos, comprova-se que também se faz com a narrativa ficcional que desvenda, em primeira mão (porque vivida, presenciada), os “esconderijos da memória” de antigos alunos …

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A Nova Lei de Bases do Sistema Educativo

Há um ano, num texto sobre A Lei Fundamental da Educação Cabo-Verdiana (Expresso das Ilhas, de 13 de dezembro de 2017) escrevi: “uma lei de bases, geralmente, o corolário de reformas esparsas e conjunturais, não se imobiliza no tempo, flexibiliza-se e adapta-se às tendências do desenvolvimento”. A comprovar esta asserção, um ano depois, procedeu-se à …

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